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Lisboa Terra de todos e ninguém. A que Deus deu o encanto. A ti, cidade ninguém Nua de mim em pranto És luz divina de sol E triste... Tão triste de vento. Mas é assim Lisboa, doída de choro Que encaminho a alma do meu fado Em direcção aos becos do teu corpo. Não és minha, não, Lisboa És de Deus e Além, Do mar e Universo. Lisboa. Já te escreveram de paixões Corpos ardendo... por ti! E eu que já te cantei em versos sonhados! Mas é assim Lisboa...... |
05 fevereiro 2004
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