26 dezembro 2021

Merry Xmas!

The Art of John Atkinson fron The Wrong Hands :)





25 dezembro 2021

30 setembro 2021

Good, better, best. Never let it rest. 'Til your good is better and your better is best.






Not all are from translators but, girl, are they good with words :)

 The Washington Post's Mensa Invitational once again invited readers to take any word from the dictionary, alter it by adding, subtracting, or changing one letter, and supply a new definition.

Here are the winners:




02 julho 2021

01 junho 2021

Legend of the Sword

 


Sword after quenching: I'm so wet.
Blacksmith: *sheds one silent tear*
 
Blacksmith: *runs finger along edge to test sharpness*
Sword: oh yiissss
Blacksmith: God damn it…. *sighs in resignation*
 
*Blacksmith takes out whetstone*
Sword - "There's no safe word, daddy."
 
Swordman: *draws the sword*
Sword: Draw me like one of your French girls.
 
 
 
 

17 maio 2021

Le Français? Une Langue animale… par Jean d'Ormesson


 


«Myope comme une Taupe», «rusé comme un Renard», «serrés comme des Sardines»…
Les termes empruntés au monde animal ne se retrouvent pas seulement dans les Fables de La Fontaine, ils sont partout.
La preuve: que vous soyez fier comme un Coq, fort comme un Bœuf, têtu comme un Âne, malin comme un Singe ou simplement un chaud Lapin, vous êtes tous, un jour ou l’autre, devenu Chèvre pour une Caille aux yeux de Biche.
Vous arrivez à votre premier rendez-vous fier comme un Paon et frais comme un Gardon et là, … pas un Chat! Vous faites le pied de Grue, vous demandant si cette Bécasse vous a réellement posé un Lapin.
Il y a Anguille sous roche et pourtant le Bouc émissaire qui vous a obtenu ce rancard, la tête de Linotte avec qui vous êtes copain comme Cochon, vous l’a certifié: cette Poule a du Chien, une vraie Panthère! C’est sûr, vous serez un Crapaud mort d’amour. Mais tout de même, elle vous traite comme un Chien.
Vous êtes prêt à gueuler comme un Putois quand finalement la fine Mouche arrive. Bon, vous vous dites que dix minutes de retard, il n’y a pas de quoi casser trois pattes à un Canard. Sauf que la fameuse Souris, malgré son cou de Cygne et sa crinière de Lion est en fait aussi plate qu’une Limande, myope comme une Taupe, elle souffle comme un Phoque et rit comme une Baleine. Une vraie peau de Vache, quoi! Et vous, vous êtes fait comme un Rat.
Vous roulez des yeux de Merlan frit, vous êtes rouge comme une Ecrevisse, mais vous restez muet comme une Carpe. Elle essaie bien de vous tirer les vers du nez, mais vous sautez du Coq à l’Âne et finissez par noyer le Poisson. Vous avez le Cafard, l’envie vous prend de pleurer comme un Veau (ou de verser des larmes de Crocodile, c’est selon). Vous finissez par prendre le Taureau par les cornes et vous inventer une fièvre de Cheval qui vous permet de filer comme un Lièvre.
Ce n’est pas que vous êtes une Poule mouillée, vous ne voulez pas être le Dindon de la farce. Vous avez beau être doux comme un Agneau sous vos airs d’Ours mal léché, il ne faut pas vous prendre pour un Pigeon car vous pourriez devenir le Loup dans la bergerie.
Et puis, ça aurait servi à quoi de se regarder comme des Chiens de faïence. Après tout, revenons à nos Moutons: vous avez maintenant une faim de Loup, l’envie de dormir comme un Loir et surtout vous avez d’autres Chats à fouetter.

12 maio 2021

A Hierarchy of Humour, by Grant Snider

 


Puns galore

 The word itself is even funnier if you know Portuguese :)




25 abril 2021

Abril!

de André Carrilho


Infografia, jornal Público




23 abril 2021

22 abril 2021

12 abril 2021

O racismo n'Os Maias, por Eugénio Lisboa

Publicado em De Rerum Natura

 

Uma estudiosa cabo-verdiana, doutoranda numa universidade norte-americana, Vanusa Vera Cruz, julgou, aliás em termos louvavelmente moderados, descobrir no romance Os Maias traços de racismo numa fala de João da Ega, dirigida ao funcionário superior da Instrução pública, Sousa Neto.

Para começar, é de um primarismo clamorosamente lamentável, ainda mais numa doutoranda, confundir as opiniões de Eça com as opiniões dos personagens que congeminou para a sua soberba comédia humana. Imagine-se confundirmos Shakespeare com Macbeth, Victor Hugo com Javert ou Eça com o Conselheiro Acácio!

Confundir as opiniões dos personagens com as do seu criador é sempre um erro de palmatória e faz lembrar aquele espectador que não conseguia dissociar o actor do personagem que, no palco, encarnava e, no final da peça, indignado com o comportamento do “vilão”, subiu ao palco e deu um arraial de pancada ao actor que o representava…

Aliás, uma leitura que nem precisa de ser muito cuidada do grande romance de Eça permite rapidamente perceber que João da Ega nem sequer está a dizer a sério o que pensa da escravatura: está simplesmente a “gozar” sadicamente o funcionário superior da Instrução Pública, que é ignorante e estúpido como uma porta. É o mesmo, Sousa Neto, que, noutro ponto do romance, pergunta, seriamente, a Carlos da Maia se, na Inglaterra, havia literatura. Carlos da Maia dá-lhe a resposta que ele estava mesmo a pedir, dizendo-lhe, com desplante gozão, que não, que na Inglaterra não havia literatura… Sousa Neto, sempre solene, sempre obtuso, aplaude aquele povo prático aquele povo essencialmente prático!

Se alguma coisa Eça faz, nesta admirável passagem do seu romance, é pôr a ridículo o personagem de Sousa Neto, ao mesmo tempo que, enviesadamente, faz a demolição da escravatura e dos que ainda a defendem, naquela altura. Usando, para este seu combate, a mais poderosa e mortífera das armas: a sátira, em que foi mestre. Eça (e Ega também) goza, de uma ponta à outra, com a estupidez de Sousa Neto, tanto mais obscena quanto o é de um funcionário superior da Instrução Pública.

Eis por que não vejo qualquer necessidade de se conspurcar qualquer edição de Os Maias, com notas explicativas de pé de página, sobre o racismo prevalecente naquela época, para desculpar um grande romancista que não precisa de desculpa nenhuma: Eça, nisto, como em muitas outras coisas, estava destemidamente à frente de preconceitos e valores negativos próprios da época em que vivia. Do que Os Maias precisam não é de caganitas de pé de página a explicarem o por demais evidente, do que precisam mesmo é de que o leiam com a atenção que merece o mais notável romance da literatura portuguesa.

O problema é que os adeptos da “political correctness” são quase sempre despidos de sentido de humor, de sentido de ridículo e, sobretudo, providos de uma imensa falta de respeito pelas grandes obras de arte. Por isso enveredam facilmente por aquilo que Orwell cunhou, para sempre, como “polícia do pensamento”, muito usada por todas as ditaduras de direita e de esquerda.

Já agora, deixo aqui, para meditação e proveito, esta pergunta feita por um dos maiores críticos de arte do século XX, Robert Hughes, autor do notabilíssimo The Shock of the New e do muitíssimo incómodo A Culture of Complaint. A pergunta é, singelamente, esta: “O que é que se prefere? Uma arte que luta por mudar o contrato social e falha? Ou uma que procura seduzir e divertir e consegue?” 

Eugénio Lisboa

24 março 2021

O Padrão dos Descobrimentos

 

1 D. Afonso V de Portugal (Rei);

2 Vasco da Gama (navegador/descobridor do Caminho Marítimo para a Índia);

3 Afonso Baldaia (navegador);

4 Pedro Álvares Cabral (navegador/descobridor do Brasil);

5 Fernão de Magalhães (Navegador/Viagem de Circum-navegação);

6 Nicolau Coelho (navegador);

7 Gaspar Corte-Real (navegador/Península Labrador);

8 Martim Afonso de Sousa (navegador);

9 João de Barros (Cronista/Historiador);

10 Estêvão da Gama (capitão);

11 Bartolomeu Dias (navegador/descobridor do Cabo da Boa Esperança);

12 Diogo Cão (navegador);

13 António de Abreu (navegador);

14 Afonso de Albuquerque (Vice-rei da Índia/governador);

15 São Francisco Xavier (missionário/evangelizador);

16 Cristóvão da Gama (capitão).

 


 

1 Infante D. Pedro, Duque de Coimbra (filho do rei João I de Portugal);

2 Dona Filipa de Lencastre (Rainha, Mãe dos Infantes, mulher de D. João I);

3 Fernão Mendes Pinto (escritor e aventureiro do Oriente);

4 Frei Gonçalo de Carvalho (Dominicano);

5 Frei Henrique de Coimbra (Franciscano);

6 Luis Vaz de Camões (poeta épico, o maior de Portugal);

7 Nuno Gonçalves (pintor);

8 Gomes Eanes de Zurara (cronista);

9 Pêro da Covilhã (viageiro);

10 Jácome de Maiorca (cosmógrafo);

11 Pêro Escobar (navegador/

piloto);

12 Pedro Nunes (matemático);

13 Pêro de Alenquer (navegador/piloto);

14 Gil Eanes (navegador);

15 João Gonçalves Zarco (navegador);

16 Infante D. Fernando, (o Infante Santo, filho do rei João I de Portugal).